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Este é meu blog onde vocês poderam acessar a todos os meus trabalhos realizados em sala de aula na disciplina de matemática, mostrando como o ensino da matemática pode ser prazeroso.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

PORTIFÓLIO DE MATEMÁTICA GESTAR II

GESTAR II
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE IGRAPIÚNA
Luzineide dos Santos Seixas

PORTFÓLIO

Igrapiúna-BA, Dezembro de 2009

PORTFÓLIO




Portifólio apresentado ao GESTAR II (Programa Gestão da Aprendizagem Escolar), como requisito de avaliação da disciplina de Matemática, do curso de Formação Continuada de Professores dos Anos/Série Finais do ensino Fundamental, sob orientação da professora Regina Melo.


1. APRESENTAÇÃO


Este "Portifólio" foi desenvolvido no âmbito do Curso GESRTAR II (Programa de gestão da Aprendizagem Escolar) na disciplina de Matemática. Aqui, é possível encontrar os trabalhos mais relevantes que foram realizados no decorrer deste curso. Este portifólio tem por objetivo apresentar uma reflexão a cerca da prática pedagógica dos professores cursistas que atuam no Ensino Fundamental II. O referido portifólio foi desenvolvido através das atividades desenvolvidas no decorrer do curso, das oficinas desenvolvidas em sala de aula e da análise e reflexão crítica dos textos de referências abordados nos Cadernos de Teoria e Pratica que abordam sobre O Papel da Educação e do professor de matemática, e sobre as concepções da matemática que os professores constroem ao longo de suas formações, bem como, buscar compreensões das influências que o ensino e o aprendizado da disciplina sofrem das mesmas. Através deste portifólio, busquei ampliar a compreensão da realidade na qual são elaboradas as concepções dos professores acerca da matemática, na tentativa de apreendê-las em sua totalidade.

2. OBJETIVOS


2.1 OBJETIVO GERAL:
• Refletir sobre as teorias estudadas, mostrando as atividades desenvolvidas no decorrer do curso, oportunizando aos professores, uma nova visão diante do ensino da matemática, buscando superar os problemas existentes no desenvolvimento de uma prática docentes crítica e reflexiva.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Contribuir com os professores de matemática na promoção de uma atitude reflexiva em relação às temáticas e teorias analisadas nas disciplinas envolvidas;
• Contribuir para o estabelecimento da relação teoria e prática;
Possibilitar a construção de uma postura investigativa em relação à própria prática docente;
• Possibilitar o estabelecimento de relações interdisciplinares com o currículo do curso;
• Promover a autonomia, a metacognição e a autogestão em relação ao processo de aprendizagem dos estudantes e dos professores.

INTRODUÇÃO
Hoje em dia o aluno deve saber de tudo um pouco. Um dos objetivos da educação é capacitar o educando com instrumentos que permitam que ele possa continuar cada vez mais aprendendo. Para que isso ocorra é necessário que o aluno tenha a capacidade de pesquisar, buscar informações, analisá-las e selecioná-las; capacidade de aprender, criar, formular, criticar ao invés de apenas memorizar as informações que logo serão esquecidas. Para que esse objetivo seja cumprido com sucesso, a escola precisa rever e quebrar com velhos paradigmas de que o aluno aprende através de um ensino mecânico voltado para a memorização.
Através do curso GESTAR II de Matemática, aprendi que ensinar, de um modo geral, é uma atividade complexa que requer planejamento, organização, execução, avaliação e, quase sempre, a retomada de todo esse processo. Entretanto, para que isso ocorra, é extremamente necessário o professor seja capaz de pensar sobre a sua própria prática docente. Os Temas abordados nos Cadernos de Teoria e Pratica pressupõe um tratamento integrado das áreas e um compromisso com as relações interpessoais no âmbito da escola. Os Temas trabalhados nas TPs refletem muito mais do que uma mera mudança de conteúdos, uma mudança de filosofia de ensino e de aprendizagem, como não poderia deixar de ser, apontam para a necessidade de mudanças urgentes não só no o que ensinar, mas, principalmente, no como ensinar e avaliar e no como organizar as situações de ensino e de aprendizagem. O papel da Matemática é visto como meio facilitador para a estruturação e o desenvolvimento do pensamento do (a) aluno (a) e para a formação básica de sua cidadania. É importante que a Matemática desempenhe seu papel na formação de capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento, na agilização do raciocínio dedutivo do aluno, na sua aplicação a problemas, situações da vida cotidiana e atividades do mundo do trabalho e no apoio à construção de conhecimentos em outras áreas curriculares. De um modo geral o curso do GESTAR II, inova, pois consideram a escola como um espaço não apenas de reprodução, mas de transformação da sociedade, ao pressupor que ela pode articular-se com os segmentos sociais e compartilhar com eles um projeto de mudança social.
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.1 REFLETINDO SOBRE OS TEMAS ESTUDADOS

No Caderno de Teoria e Prática 01, foi abordado o tema: A Matemática na Alimentação e nos Impostos. Nesta TP01, os conhecimentos envolvidos nas situações-problemas desenvolvidos nas quatro unidades envolvem questões ligadas a boa alimentação e as condições necessárias para se ter uma vida saudável, imposto de renda e impostos gerais. Os temas trabalhados nesta TP abordaram os conteúdos ligados a medidas e decimais, áreas e volumes, razão, proporcionalidade, escalas, tabelas, gráficos e equações. Nesta TP, os professores cursistas aprenderam a analisar sua saúde, simular o calculo do imposto de renda, e refletir sobre a Resolução de Problemas, Teoria dos Campos Conceituais, O Currículo de Matemática em Rede e o significado de Transposição Didática. Todos os textos de referência abordados na TP01 propiciaram aos professores cursistas uma análise crítica e reflexiva dos conhecimentos matemáticos trabalhados em sala de aula. Segundo Edgar Morin, o papel da educação é de nos ensinar a enfrentar a incerteza da vida; é de nos ensinar o que é o conhecimento. A educação tem, a princípio, como finalidade, promover mudanças desejáveis e relativamente permanentes nos indivíduos, e que estas venham a favorecer o desenvolvimento integral do homem e da sociedade. Portanto, se faz necessário que a educação atinja a vida das pessoas e da coletividade em todos os âmbitos, visando à expansão dos horizontes pessoais, o desenvolvimento bio-psico-social do sujeito, além da observação das dimensões econômicas e o fortalecimento de uma visão mais participativa, crítica e reflexiva dos grupos nas decisões dos assuntos que lhes dizem respeito. O Caderno de Teoria e Prática 02 abordou o Tema a Matemática nos Esportes e Nos Seguros. Este tema esta ligado ao “Fazer Matemático”. Pedro Demo é categórico, não há educação nenhuma em assistir a aulas, tomar notas e ser avaliado no final do bimestre. A isso ele chama ora de instrução, ora de transmissão de conhecimento. Defensor da educação reconstrutiva, Pedro Demo sustenta que o “nível educacional se atinge quando aparece um sujeito capaz de propor, de questionar”. Para despertar esse espírito nos professores cursistas, o Gestar buscou trabalhar os conhecimentos matemáticos de forma que os mesmos pudessem refletir sobre seu fazer matemático através da leitura, reflexões e discussões sobre a construção do conhecimento matemático.
Nesta TP, aprendemos como trabalhar a matemática nos esportes, mostrando aos alunos que o ensino da matemática, pode ir muito além das quatro paredes da sala de aula. Entretanto os professores não fazem uso deste recurso para trabalhar os conceitos matemáticos mobilizados na realização de atividades esportivas. Acredito que este fato se deve a falta de preparo e de conhecimento dos mesmos em relação ao tema que só é trabalhado pelo professor de educação física. Outro tema interessante trabalhado nesta TP foi O Ensino da Probabilidade, este tema é pouco trabalhado em sala de aula ou às vezes nem é trabalhado. Podemos perceber que tanto os alunos como os professores pouco sabem sobre este tema, sendo assim seu estudo é foi de grande importância para o professor cursista começar a adquirir uma nova postura diante do ensino da matemática e do “fazer matemático”. A modelagem matemática também foi trabalhada nesta TP, o seu estudo é de essencial importância para a compreensão do Fazer matemático. A Modelagem Matemática, segundo Jonei Barbosa é vista como um método pelo qual se podem abordar as diversas situações da vida. Aliada a essa visão pragmática, se junta à crença em que dessa maneira os alunos aprenderiam e se interessariam pelo estudo da disciplina. Para conquistar a formação do cidadão que a sociedade atualmente exige a escola precisa, primeiramente despertar o interesse e a participação dos alunos, e a adoção de novas metodologias de ensino é uma forma de contribuir para que isto aconteça. Dentre estas metodologias de ensino a Modelagem Matemática, apresenta-se como uma alternativa viável e que o movimento de Modelagem Matemática no cenário acadêmico é descrito, basicamente, em duas correntes: uma voltada para o ensino e outra para a Matemática Aplicada. Em ambas, compreendemos que são utilizadas como estratégia de ensino-aprendizagem, enfatizando as aplicações matemáticas, de modo a desenvolver no educando, capacidades e atitudes criativas na resolução de problemas e prepara-o para trabalhar com a matemática em vários contextos. Para Almeida, a relevância da Matemática em diversas atividades sociais e profissionais, hoje fortemente estabelecida, e a sua contribuição para uma cidadania informada e consciente, faz com que a Modelagem Matemática seja percebida como uma perspectiva importante em busca de melhorias no processo de ensino e aprendizagem da matemática visando o desenvolvimento de um, pensamento mais crítico e reflexivo no estudante.
Conforme Bassanezi a modelagem matemática consiste na arte de transformar problemas da realidade em problemas matemáticos e resolvê-los interpretando suas soluções na linguagem do mundo real. Assim, sendo a Modelagem Matemática uma possibilidade de desenvolver os conteúdos, tratando de assuntos reais, e dados à necessidade de despertar o interesse e a participação dos alunos.
A Modelagem Matemática, segundo Jonei Barbosa é vista como um método pelo qual se podem abordar as diversas situações da vida. Aliada a essa visão pragmática, se junta à crença em que dessa maneira os alunos aprenderiam e se interessariam pelo estudo da disciplina. Para conquistar a formação do cidadão que a sociedade atualmente exige a escola precisa, primeiramente despertar o interesse e a participação dos alunos, e a adoção de novas metodologias de ensino é uma forma de contribuir para que isto aconteça. Dentre estas metodologias de ensino a Modelagem Matemática, apresenta-se como uma alternativa viável e que o movimento de Modelagem Matemática no cenário acadêmico é descrito, basicamente, em duas correntes: uma voltada para o ensino e outra para a Matemática Aplicada. Em ambas, compreendemos que são utilizadas como estratégia de ensino-aprendizagem, enfatizando as aplicações matemáticas, de modo a desenvolver no educando, capacidades e atitudes criativas na resolução de problemas e prepara-o para trabalhar com a matemática em vários contextos.
Para Almeida, a relevância da Matemática em diversas atividades sociais e profissionais, hoje fortemente estabelecida, e a sua contribuição para uma cidadania informada e consciente, faz com que a Modelagem Matemática seja percebida como uma perspectiva importante em busca de melhorias no processo de ensino e aprendizagem da matemática visando o desenvolvimento de um, pensamento mais crítico e reflexivo no estudante.
Conforme Bassanezi a modelagem matemática consiste na arte de transformar problemas da realidade em problemas matemáticos e resolvê-los interpretando suas soluções na linguagem do mundo real. Assim, sendo a Modelagem Matemática uma possibilidade de desenvolver os conteúdos, tratando de assuntos reais, e dados à necessidade de despertar o interesse e a participação dos alunos.
No Caderno de Teoria e Pratica 03, foi abordado o tema: Matemática nas Formas Geométricas e na Ecologia. A geometria é um ramo importante tanto como objeto de estudo como instrumento para outras áreas do conhecimento. No entanto, o ensino da geometria é considerado um grande problema na aprendizagem dos conteúdos matemáticos. As maiorias dos professores trabalham de forma superficial ou não trabalham os conteúdos relacionados à geometria.
O Programa Gestar II de matemática oferece aos professores cursistas a oportunidade de conhecer, praticar e vivenciar o ensino da geometria de forma dinâmica, mostrando como envolver nossos alunos na aprendizagem da geometria através de atividades concretas que ajudam o aluno a perceber a geometria que esta em nossa volta e como fazer uso desse conhecimento no nosso dia-dia. Nesta TP 03, foi trabalhado o nível de consciência e comportamento ecológico que as pessoas tem em relação a preservação do meio ambiente. A educação ambiental tem como principal objetivo formar as novas gerações conscientes da questão ambiental, tornando-as capazes de se relacionar com o meio ambiente de maneira sustentável. Assim, pode contribuir significativamente para formar adultos mais “ecológicos”. Entretanto, não é suficiente para diminuir o impacto negativo sobre o meio. O grande desafio permanece: gerações de adultos “atuais”, que tiveram outra formação e que mantêm atitudes, comportamentos e hábitos nocivos ao meio ambiente.
Os estudos realizados nesta TP, permitiu que todos os cursistas compreendessem a diferença entre o comportamento ecológico e a consciência ecológica. A partir desta observação foi a turma percebeu que por mais conscientizadas que as pessoas pareçam ser sobre as questões ambientais, na prática, agem de maneira bem diferente assumindo um comportamento negativo em relação a ecologia.



CONCLUSÃO

O trabalho com a realidade local possui a qualidade de oferecer um universo acessível e conhecido, passível de ser campo de aplicação de conhecimento, através de assuntos mais significativos. Portanto, para que os alunos possam compreender a complexidade e a amplitude das questões sociais, é fundamental oferecer-lhes, além da maior diversidade de experiências, uma visão abrangente que englobe diversas realidades e, ao mesmo tempo, uma visão contextualizada da realidade em que está inserido, o que inclui, além do ambiente físico, as condições sociais e culturais.
Essa postura de valorizar e trabalhar a realidade dos alunos, contextualizando a prática pedagógica é interessante, porém, as mudanças decorrentes das diferentes tendências pedagógicas que estão sempre acontecendo em nosso trabalho, dificultam às vezes nossa prática, por não existir tempo suficiente para apropriarmos dos conhecimentos necessários. Outro fator considerável seria a realidade do aluno que não é condizente com as transformações que acontecem de repente, aonde à adaptação vem tardia. Temos consciência de que trabalhar dessa maneira é difícil, mas não impossível.
A qualificação dos professores que ensinam à disciplina de matemática é outro fator que faz diferença. O Programa Gestar II oferece aos professores cursistas a oportunidade de refletir sobre sua pratica pedagógica através da leitura e reflexão dos textos de referências, das atividades apresentadas nos cadernos de teoria e pratica e nos cadernos de atividades, além das oficinas coletivas trabalhadas na sala de aula.
A partir das discussões e da socialização das atividades trabalhadas em sala de aula e no desenvolvimento das oficinas coletivas, percebi que o trabalho interdisciplinar dinamiza os conteúdos, fazendo relações que vêm facilitar o processo, porém o trabalho fica muito mais difícil quando não estamos preparados e/ou não temos recursos para desenvolvê-lo como inicialmente deveria, ou quando não possuímos o conhecimento necessário para articulação das mesmas. Reconheço que nos professores precisamos assumir uma postura em relação à Matemática como instrumento, meio e não como objetivo final. Portanto, essa realidade vem reforçar a necessidade da investigação dos alunos, tendo o professor assumido o papel de facilitador, não mais aquele que expõe todo conteúdo; mediador, promovendo a análise das propostas dos alunos e sua comparação; incentivador da aprendizagem; avaliador, levando os alunos a terem consciência de suas competências e habilidades tentando superá-las e potencializá-las A postura dos professores cursistas que se encontram envolvidos no processo de ensino aprendizagem e as rejeições dos alunos à Matemática são fatores que interferem na prática do seu ensino embora não sejam os únicos. Diante da problemática anunciada se faz necessário um diálogo, fundamentalmente, devido às várias dificuldades que impedem o educador de atuar de forma eficiente. Acredito, porém, ser essa deficiência decorrente da falta de embasamento teórico necessário a cada profissional, levando-a a descobrir formas de conhecer e atuar no seu campo de trabalho, que é amplo e complexo, como também, as várias mudanças decorrentes das diferentes tendências pedagógicas que são implantadas dentro das escolas públicas, tornando, muitas vezes, impossível diagnosticar os problemas dos discentes. As mudanças que vêem acontecendo, hoje, na educação são significativas para formamos uma nova concepção do que seria desenvolver uma prática contextualizada à realidade do aluno. Porém, com essa dinâmica de tornar o aluno um cidadão protagonista do meio em que vive, precisamos estar preparados para desenvolvermos uma nova forma de fazer educação, pois de certa maneira ainda temos raízes no modo tradicional de ensino que, na maioria das vezes, anula essa nova proposta educacional.


ANEXO I
Relatório das Atividades Desenvolvidas


17/08/2009
Primeiro dia do GESTAR II
ATIVIDADE (Estudo do Guia Geral)


Para a realização do estudo do Guia Geral, resolvemos unir as duas turmas (Português e Matemática) para juntos conhecermos as diretrizes do Gestar II, seu objetivo e sua finalidade. Contamos com a presença da Secretaria Municipal de Educação do Senhor Prefeito Municipal, diretores e Coordenadores. A secretaria de Educação falou da importância de todos educadores fazerem parte de um projeto como o Gestar II, e da riqueza dos conhecimentos contidos nos módulos que serão utilizados no decorrer do Programa, e do valioso instrumento que os professores farão usos em sua sala de aula. Neste primeiro encontro entre os professores formadores, os professores cursistas, e coordenação, decidiram que os encontros serão realizados de quinze em quinze dias com a duração de quatro horas semanais. Sabemos que estamos em desvantagem aos outros municípios que iniciaram no tempo certo e nós somente agora no mês de agosto, mas queremos aproveitar no máximo todo conhecimento oferecido pelo Gestar. O objetivo maior do município é melhorar o nível de aprendizagem dos alunos e para que isto aconteça temos que buscar todos os meios que nos ajudem a chegar a esse fim. Em seguida foi feita uma dinâmica da árvore, com a finalidade de dividir os cursistas em grupo; foi entregue uma fruta ou uma folha recortada em papel cartão , para que os cursistas pudessem escrever seus nomes no mesmo e ao colocar essa folha ou fruto no tronco, se apresentasse falando das suas expectativas com relação ao curso, tudo transcorreu na mais perfeita ordem. Logo em seguida, foi apresentado o guia geral, falando sobre a estrutura dos TPS ( conforme está no guia geral página 46), logo em seguida solicitei uma leitura também da pagina 27. Abri espaço para questionamentos, e os mesmos foram surgindo no decorrer da apresentação. Finalizamos esse encontro com a atividade do guia geral pagina 13.
25/08/2009
2º Dia do Gestar II
ATIVIDADE: OFICINA TP 01 UNIDADE 01

Enfim, chegou à primeira oficina, a expectativa foi grande, tanto da minha parte quanto dos professores cursistas. No primeiro momento, Falei sobre a estrutura das oficinas e seus objetivos mais gerais, expliquei a estrutura dos três momentos (parte A, B e C) e a importância de se respeitar o tempo destinado a cada um deles (quando se extrapola o tempo de um momento, o próximo fica comprometido). Em seguida ouvimos a música dos Titãs “Comida”. A turma é composta apenas por oito cursistas, sendo assim formei dois grupos de quatro participantes, e comecei a fazer alguns questionamentos acerca dos pesos e medidas dos mesmos. Logo após solicitei aos grupos que construíssem duas fitas métricas de dois metros, cada fita de uma cor diferente. As fitas foram fixadas na parede em pontos distantes um do outro e solicitei aos cursistas que se aproximassem de uma das fitas para medir suas alturas, neste momento fixei um cartaz contendo a fórmula do IMC e pedi que cada cursista calculasse o seu IMC, sem o uso de calculadora e descobrissem o índice médio do grupo, conforme atividade 1 da oficina p. 211 e 212. Logo após entreguei aos cursistas o papel metro para que fosse registrado o nome dos componentes do grupo e o respectivo IMC e o índice médio. Sugeri aos cursistas que após calcular seu IMC, que verificasse quantos gramas teriam que engordar ou emagrecer para mudar um nível na tabela do IMC. Enquanto calculavam, tentei incentivar os grupos a buscarem procedimentos diferentes e criativos. No segundo momento fomentei uma discussão acerca dos procedimentos utilizados nas trocas das diferentes interpretações da situação-problema e estratégias de resolução em grupo; solicitei uma exposição oral pelo relator, dos cartazes com os procedimentos mais criativos, questionando sobre como se justifica cada procedimento e como cada um se articula com os conceitos matemáticos Neste momento passamos para a parte B da oficina, onde foi pedido que realizassem a atividade 1 da pagina 17, atividade 2 da pagina 19 e a atividade 13 da pagina 37, apresentando sugestões de procedimentos conforme atividade 6 da oficina, considerando como o cursista aplicaria em sua sala de aula. Cada grupo apresentou o seu painel, provocando discussão com o grupão sobre a produção apresentada.




DIA 01/09/2009
3º DIA Gestar II
ATIVIDADE: Oficina TP 01 Unidade 3 Leitura analise e reflexão dos quatro textos de Referência TP 01.

Iniciamos nosso trabalho com o relato das oficinas desenvolvidas pelos cursistas em sala de aula. A transposição didática (Convidando os alunos a analisarem matematicamente sua saúde) foi realizada por todos os cursistas e teve uma boa aceitação dos alunos, de acordo com os cursistas os alunos ficaram empolgados no desenvolvimento da atividade, o ponto negativo foi adequar o conteúdo desenvolvido na oficina com o planejamento já elaborada pelos professores na escola. Os professores alegaram que o programa deveria ter iniciado na primeira unidade, favorecendo um planejamento de todas as atividades que deverão ser desenvolvidas no decorrer do programa. Outro ponto negativo diz respeito ao tempo, pois a maioria dos cursistas trabalha quarenta horas e ainda estudam, e o programa requer muita leitura antecipada dos textos contidos nas TPs. Em seguida a turma foi dividida em duplas, cada dupla ficou encarregada de ler um texto de referência e fazer um breve resumo aos demais colegas. Os textos contribuíram para uma melhor reflexão da nossa prática pedagógica. Prosseguindo fizemos um estudo mais detalhado do Texto falando sobre a Teoria dos campos conceituais. As duplas debateram sobre o conceito de “esquemas”, e a operacionalidade de um conceito através variadas situações. Iniciamos a nossa segunda oficina ao som da música de Geraldo Vandré: “Vem, vamos embora, que esperar não é saber. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. Cada cursista recebeu um balão contendo as siglas: IPI, IPTU, IRPF, ICMS, IPVA. Ao som da música, os cursistas brincaram com os balões sem deixá-los cair. Ao fim da musica cada um deveria estourar o balão que estava em sua mão e ver que sigla estava dentro dele. Assim, aproveitei a oportunidade e fiz alguns questionamentos sobre a função social de cada imposto que nos é cobrado. Em seguida, solicitei que cada cursista lessem à transposição didática página 130 e depois discutisse com seu grupo e apresentasse uma síntese do trabalho. Após a finalização dessa atividade, solicitei que os cursistas, ainda em grupo fizessem um planejamento; criar um quadro adaptando série/conteúdo, descrevendo a transposição didática, recursos utilizados e critérios de avaliação. Essa atividade foi de suma importância para percebemos o quanto os professores estão valorizando as orientações ali fornecidas. Devido a alguns imprevistos, feriado nacional, municipal e reuniões agendadas, os cursistas irão desenvolver duas oficinas em sua sala de aula cujo relatório deverá ser apresentado no dia 22 de setembro.
DIA 22/09/2009
4º DIA Gestar II
ATIVIDADE: TP 01 Unidade 04, Seção Coletiva 2 Parte A e parte B

Temas: Construção dos Fractais, Impostos, gráficos, número negativos.

Iniciamos nosso encontro com uma mensagem “A história da Águia”. Recebemos mais um cursista na turma que foi muito bem aceito por todos. Em seqüência fomos para troca de experiências, onde todos os cursistas relataram suas aplicações em sala aula. Em seguida resolvemos a atividade 01 da seção coletiva parte A da página 216 sobre o tema Impostos.
Prosseguindo, fizemos a leitura da seção 02 página 170, onde trabalhamos com a representação de dados em gráficos de barras e cirulares, números negativos e traçado de ângulos. Resolvemos as atividades 3, 4 e 5 e logo após assistimos a um vídeo sobre os Fractais. Para finalizar nosso encontro desenvolvemos a atividade 2 da parte B da seção coletiva da página 218 onde utilizamos papel dupla face, cola e tesoura para confeccionarmos os fractais.

DIA 06/10/2009
5º DIA Gestar II
ATIVIDADE: TP 02, Seção Coletiva 3 Unidade 5 e 6
Tema: Esportes
Atividades:
- Leitura do texto: Mapa Conceitual; -Situação-Problema: Construção do projeto “real” de uma quadra de esporte -Leitura dos textos de Referencia página 49 e 96 -Sessão Coletiva 3 TP 02
Iniciamos nosso encontro relatando as dificuldades que cada cursista tem em desenvolver os procedimentos metodológicos do Gestar II, esta dificuldade esta relacionada ao pouco tempo que os professores têm para estudar e planejar suas atividades ajustando os conteúdos do gestar ao planejamento já existente.
Em seguida os cursistas receberam um texto falando sobre os mapas conceituais, que depois de lido e discutido foi apresentado um slide mostrando como elaborar um mapa conceitual. Prosseguindo, fomos para o TP2 unidade 5 página 16, onde os cursistas leram a situação-problema e construíram a planta baixa de uma quadra poliesportiva Após a experiência de traçar a quadra poliesportiva, partimos para a transposição didática: trabalhando a proporcionalidade e medidas em sala de aula, onde resolvemos as atividades 18, 19 e 20.
Dando continuidade as atividades, a turma foi dividida em dois grupos de 04 pessoas, fizemos uma leitura dos textos de referência (Avaliação em Matemática Novas Prioridades no Contexto Educativo de Portugal e do texto A Flexibilidade da aprendizagem matemática-Representação e Teoria de Quadros), após a leitura dos textos, partimos para a transposição didática da página 88 atividade 09, 10.
Logo após partimos para a seção coletiva 3 unidade 5, página 231, atividade 01 onde calculamos a superfície corporal de uma pessoa. Finalizamos nosso encontro com a leitura de uma mensagem trazida por cursista e marcamos nosso próximo encontro para o dia 20 de outubro.

DIA 13/10/2009
6º DIA Gestar II
ATIVIDADE: TP 02, Seção Coletiva 4 Unidade 7 e 8

Tema: Esportes e A Previdência Social e a mensuração de riscos.

Atividades:
-Mensagem
-Slides sobre Probabilidade
- Orientações sobre “Socializando Conhecimento”
Iniciamos nosso encontro com a leitura de uma mensagem de motivação “O Carpinteiro”. Logo fomos para a troca de experiências, onde os cursistas relataram detalhadamente as atividades desenvolvidas em sala de aula.
Fizemos à leitura da página 118 seção 02 Construção do Conhecimento (probabilidade), e iniciamos a atividade 04 da página 119. Prosseguindo partimos para a página 120,121,122 e 123, logo após passamos para a transposição didática seção 03 página 138, atividade 17 e demos início a 4ª Sessão Coletiva Parte “B” página 241 e 243 e logo após fizemos a seção coletiva parte “c” página 245 e 246.
Finalizamos nosso trabalho com a leitura e reflexão do texto de referência falando sobre Modelagem Matemática

DIA 20 /10/2009
7º DIA Gestar II
ATIVIDADE: TP 03, Seção Coletiva 5 Unidade 9 parte A

Iniciamos nosso trabalho lendo a mensagem do dia, logo após os cursistas fizeram um relato das atividades que foram desenvolvidas em sala de aula, abordando as dificuldades apresentadas pelos alunos. Prosseguimos fizemos à leitura da página 15 (Reconhecendo as formas geométricas a nossa volta e construindo seu conhecimento). Após a leitura e discussão do texto, foi apresentada aos cursistas a situação-problema: A construção de uma piscina. Atividade 01 da pág. 20, atividade 05, 06 e 07 da pág. 26. Finalizamos esta unidade com a seção coletiva 5, unidade 09 parte A, atividade 01 e 02. Para esta atividade formamos dois grupos, cada grupo recebeu uma cartolina duplex, régua, cola e tesoura, a tarefa dos grupos foi desenhar a planificação de um poliedro qualquer, explorando os conceitos de vértice, faces, arestas. Terminamos nosso encontro com a dinâmica do abraço.
DIA 27/10/2009
8º DIA Gestar II
ATIVIDADE: TP 03, Seção Coletiva 05 Unid. 9 parte B; Unidade 10 atividade 12

Iniciamos o trabalho do dia com o a leitura e discussão do texto de referência (Aprender e ensinar Geometria: Um desafio permanente). Os professores cursistas relataram a dificuldade que os alunos apresentam no ensino da geometria e a falta de conhecimentos que nós professores temos em trabalhar determinados conteúdos relacionados a geometria. Prosseguimos com a construção do caleidociclo, alguns professores apresentaram certas dificuldades, mas todos conseguiram concluir o trabalho. Seguimos com a leitura da pág. 88 ( Percebendo a propriedade dos triângulos), resolvemos as atividades 12 da pág 98. Para esta atividade a turma foi dividida em dois grupos e cada grupo recebeu a tarefa de construir os sólidos platônicos utilizando canudos plásticos, barbante, tesoura, palito de churrasco e borracha de soro. Finalizamos nosso encontro com a socialização da atividade.

DIA 03/11/2009
8º DIA Gestar II
ATIVIDADE: TP 03, Seção Coletiva 06 Unidade 11


Iniciamos nosso trabalho com a leitura do texto pág 146 (Consciência ecológica e Comportamento Ecológico). A turma fez uma breve discussão sobre os conceitos de consciência ecológica e comportamento ecológico e em seguida respondeu um questionário: Você tem consciência e comportamento ecológico? Este questionário foi muito interessante, pois permitiu que os cursistas fizessem uma reflexão sobre as atitudes que as pessoas tem em relação a preservação do meio ambiente. Em seguida fizemos a leitura do texto de referência da pág. 173 (A história da matemática no seu ensino). Após a discussão partimos para seção 03 transposição didática atividade 16 e 17.
DIA 10/11/2009
9º DIA Gestar II
ATIVIDADE: TP 04, Seção Coletiva 07 Unidade 13 Parte A e B•.

Iniciamos nosso trabalho, com o relato das experiências vividas pelos cursistas, onde todos relataram como estão desenvolvendo as atividades do Gestar em sala aula. Prosseguimos com a leitura da pág 15 (Poupar ou comprar à vista?) logo após resolvemos a atividade 01, 02 , em seguida resolvemos a seção coletiva 07, unidade 13 parte A, atividade 02, 03, 04. Parte B, atividade 05 06 e 07.
Finalizamos nosso encontro com a leitura e discussão do texto de referência (Qual é a diferença entre multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade)




DIA 17/11/2009
10º DIA Gestar II
ATIVIDADE: TP 04, Seção Coletiva 08 Unidade 15 Parte A
Iniciamos com a leitura do texto da pág. 117, (Água – da hipótese de Tales a um problema no mundo atual – Teorema de Tales, semelhança de triângulos, previsão de eclipses e determinação de distâncias inacessíveis). Depois da discussão os cursistas trabalharam a situação-problema 01 da pág. 125, onde foi calculado o consumo de água médio gasto por cada um em sua residência. Esta atividade contribuiu para uma melhor conscientização da necessidade de economizar água. Prosseguindo, passamos para a transposição didática seção 03 ( O Teorema de Tales e seus múltiplos usos), atividade 12, 13 e 14. Logo após partimos para a seção coletiva 08 unidade 15 situação-problema 4.
DIA 24/11/2009
11º DIA Gestar II
ATIVIDADE: TP 04, Unidade 16
Iniciamos com a leitura e discussão do texto de referência da pág. 209 (Demonstrações Rigorosas em Matemática). Logo em seguida fizemos uma breve reflexão sobre As barreiras enfrentadas no dia-dia das pessoas portadoras de necessidades especiais. Resolvemos às s 01, 02 e 03 da seção 01 unidade16. Logo após trabalhamos as atividades da transposição didática da seção 03 página 202. Concluímos os trabalhos do dia com a seção coletiva 08 parte C.

OFICINA DE MATEMÁTICA COLEGIO FENELON RAMOS PINTO

1ª OFICINA DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA

TEMA:
A Matemática e sua Aplicação nas Diversas Áreas do Conhecimento










Igrapiúna, 17/08/2009


JUSTIFICATIVA



Após uma pesquisa realizada no Colégio Municipal Fenelon Ramos Pinto - Ba, nas turmas do EJA do turno noturno, percebeu-se que a maior dificuldade da aprendizagem do ensino da matemática, está relacionada à aplicabilidade dos conteúdos matemáticos trabalhados em sala de aula. Os alunos não sabem o porquê da necessidade de aprender determinados conteúdos que acreditam não ter nenhuma utilidade no seu dia-a-dia.

Com objetivo de mostrar aos alunos a aplicabilidade da matemática na vida das pessoas, nos professores das diversas áreas do conhecimento que lecionam no turno noturno, com a Educação de Jovens e Adultos resolvemos desenvolver em conjunto algumas atividades que propicie momentos de reflexão e que relacionem os conteúdos matemáticos estudados em sala de aula com as demais disciplinas lecionadas.


PUBLICO – ALVO:

Professores, alunos, estudantes em matemática, coordenadores e direção.


OBJETIVO GERAL:


- Refletir o papel do professor no ensino da matemática, identificando os conhecimentos matemáticos como meio de compreender e transformar o mundo em sua volta.


OBJETIVOS ESPECIFICOS

- Desenvolver atividades que favoreçam o aumento do desempenho dos alunos, bem como o rendimento escolar.
- Resolver situações problemas, desenvolvendo, formas de raciocínio e processos dedutivos, utilizando conceitos e procedimentos matemáticos relacionados com o dia-a-dia dos alunos.










METODOLOGIA:

As oficinas serão elaboradas a partir do tema geral
Tema Geral: A Matemática E Sua Aplicabilidade Nas Diversas Áreas do Conhecimento

Cada professor ficará encarregado de trabalhar um subtema com uma turma:

SUBTEMAS
A matemática e a Arte ( simetria, origami )
A matemática e a geometria
A matemática e a ciências ( plantas Medicinais)
A matemática e a ciências ( Alimentação Alternativa)
A matemática e a ciências ( Alimentação Saudável)
A matemática e a Geografia ( Rosa dos Ventos, Sistema de coordenadas geográficas)
A Matemática e a Língua Portuguesa (linguagem e símbolos Matemáticos)
A matemática e a história ( datas e fatos marcantes da história do Brasil)

As oficinas serão desenvolvidas em três etapas:
1ª etapa : trabalho de pesquisa e coleta de material
2ª etapa: confecção dos materiais para exposição
3ª etapa: culminância das oficinas

Metodologia das disciplinas:

DISCIPLINA série ATIVIDADE

ciências Tema: Plantas Medicinais

Cada aluno receberá o nome de duas plantas medicinais que deverão pesquisar o nome científico e popular, suas propriedades e finalidade.
No dia da culminância cada aluno deverá apresentar uma amostra da planta e expor a sua utilidade aos demais alunos.

Ciências

Tema: Alimentação saudável
A turma será dividida em grupos que deverão confeccionar uma fita métrica, e uma tabela relacionada aos intervalos do peso ideal para cada pessoa.
No dia da oficina os alunos deverão medir a altura e o peso dos demais alunos calculando o índice de massa corporal de cada um e mostrando os alunos que estão abaixo, acima, no peso ideal ou obesos, orientando a todos sobre a necessidade de uma alimentação sadia.

DISCIPLINA: CIÊNCIAS
Tema: Plantas e comidas afrodisíacas
Atividade
A turma deverá pesquisar as plantas e os alimentos que são considerados afrodisíacos, e no dia da oficina deverão levar uma amostra para ser degustado pelos alunos que serão informados do poder de cada alimento.

Artes
Tema: A matemática e a Arte ( simetria, origami )
Os alunos deverão confeccionar na sala de aula trabalhos envolvendo dobraduras, desenhos simétricos e etc.
Os trabalhos serão expostos nos murais no dia da oficina.


Matemática
Tema:A matemática e a geometria
Os alunos irão confeccionar planificações de variadas formas geométricas e trabalhos com fractais para serem expostos nos murais no dia da oficina.

Geografia
Tema:A matemática e a Geografia ( Rosa dos Ventos, Sistema de coordenadas geográficas)
Os alunos deverão demonstrar alguns exemplos através de cartazes onde a matemática é utilizada na geografia.

Português
Tema: A Matemática e a Língua Portuguesa (linguagem e símbolos Matemáticos)
Os alunos deverão através de desenhos mostrar os símbolos matemáticos e a linguagem matemática utilizada para representar estes símbolos.

História
Tema: A matemática e a história ( datas e fatos marcantes da história do Brasil)
Os alunos deverão mostrar como a matemática contribui para a disciplina de história.


RECURSOS HUMANOS E MATERIAS:

Recursos Humanos:

- Professores, alunos, direção e coordenação.


Recursos Materiais.

- Embalagens de produtos variados
- Reálias
- Cartolinas, papel oficio, lápis de cor.
- Som TV e DVD.
PROJETO : MATEMATICA DA MÃO PARA A CABEÇA.

Titulo: Os Sólidos Geométricos Local: Centro de Ensino Fundamental Sargento LImaEndereço: Marinha (Área Alfa) Séries/ano: 7ª ´series/ 8° ano Turmas: 7ª A e 7ª B Turno: MatutinoProfessora: Luzineide Seixas Disciplina: Matemática
E- mail: Neidedocio@yahoo.com.br


Justificativa

A geometria está por toda parte, na escola, em nossa casa na rua e etc. No nosso dia-a-dia, convivemos em nosso cotidiano com idéias de volume, altura, largura e muitos outros. Este projeto visa facilitar à aplicabilidade e compreensão dos alunos dos conteúdos ligados a geometria, buscando minimizar as dificuldades apresentadas pelos educandos, através da visualização e manipulação de sólidos geométricos. As construções abordam noções de geometria espacial explorando os conceitos de faces, vértices e arestas, calculo de área e perímetro, introduzindo assim o ensino da geometria nas turmas da 7ª série, explorando os conceitos estudados no 1º bimestre.

Tema

O motivo principal que me levou a escolha do tema foi o desejo de mostrar aos alunos que a matemática pode ser trabalhada de maneira lúdica e prazerosa e que a geometria é utilizada pelos povos desde a antiguidade e que ela faz parte do nosso dia-a-dia, o projeto oportunizar os alunos a observação e manipulação de materiais concretos para confecção e construção dos sólidos geométricos.

Materiais usados

Para a realização dessas atividades foi previsto o uso de materiais escolares (cadernos, tesouras, colas, fita adesiva, lápis, canetas hidrográficas, lápis de cor, cartolinas, réguas, esquadros, etc.), embalagens vazias (caixas), barbante, canudinhos usados para tomar refrigerantes, palitos de churasco, borracha de soro, fitilho, tesoura.

O trabalho em sala de aula

Com base na observação de caixas vazias com forma de tetraedro, prismas com base hexagonal/ triangular/quadrada, cubos, cilindros, pirâmides ou objetos da sala de aula, explorei o conceito de face, arestas vértices, área e perímetro. Dividi a turma em grupos e solicitei aos alunos que planificassem outras embalagens. Cada grupo deveria confeccionar 03 planificações de formas e tamanhos diferentes, utilizando cartolinas, canudos plásticos ou palitos de churrasco. O mesmo foi feito com a montagem do cubo, tetraedro, octaedro, dodecaedro e icosaedro (Ver fotos anexas)

Observações e comentários
O entusiasmo das turmas durante o trabalho foi grande, principalmente com a montagem das figuras com o uso dos canudinhos e palitos de churrasco. Sempre alguém ficava tentando trabalhar na aula seguinte a de matemática. Surpreendeu-me a solução dada pelos alunos do grupo da 7ªB. Na falta do barbante e do fitilho, descobriram uma maneira diferente e mais fácil de confeccionar as figuras utilizando apenas canudos plásticos. Fiquei surpresa com a desenvoltura do grupo para construir outras figuras que não tinham sido trabalhadas em sala de aula, provando que nós não podemos subestimar a inteligência dos alunos.
A mostra dos trabalhos confeccionados pelos alunos foi exposta no pátio da escola e chamou a atenção de todos. Fiquei muito satisfeita com a dedicação e empenho dos alunos na oficina proposta.

Avaliação das aprendizagens

A avaliação das aprendizagens durante o desenvolvimento do projeto se realizou dentro dos padrões efetuados nas aulas, avaliei o envolvimento e disponibilidade dos aluno na realização das tarefas, na apresentação de suas produções, estabelecimento de relações entre conceitos trabalhados e a habilidade no uso dos materiais concretos na confecção dos sólidos geométricos, e nas planificações.

Referências Bibliográficas

ALBUQUERQUE, Irene de. Metodologia da Matemática. Rio de Janeiro: Conquista,1954
http://www.mat.ufmg.br/espec/meb/files/Umareflexão_sobre_o_uso_de_materiais_concret
os_e jogos no ensino da matemática.doc Acessado em:25/09/08
PAIVA, Manoel Matemática São Paulo:Moderna 2003 volume único
PAVANELLO, R.M. O abandono do ensino da geometria – uma visão histórica. Dissertação de Mestrado. UNICAMP-SP
PAVANELLO, R.M. O abandono do ensino da geometria no Brasil: causas e conseqüências. Revista Zetetiké. Ano I, Nº1, p-7, 1993
PEREZ,G. Pressupostos e Reflexões Teóricas e Metodológicas da Pesquisa Participante no Ensino de Geometria para as Camadas Populares. Tese de Doutorado. UNICAMP-SP. Modulo Gestar II de matemática MEC

ANEXOS